O jornal O Estado de S. Paulo, na edição de hoje (28 de Julho) faz um resumo sobre a disputa entre os vencedores dos leilões das Hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, chamando-a de "imbroglio". Até aí, tudo bem. Na verdade o impasse recrudesce as dúvidas da sociedade quanto aos verdadeiros custos sociais e ambientais dos empreendimentos.
O grupo que levou, no leilão da Aneel, a usina de Santo Antônio, capitaneado por Furnas e Odebrecht, afirma que a mudança da localização pretendida pelos vencedores da usina de Jirau, liderado pela Suez, vai trazer maior impacto ambiental e alagar uma área maior.
Já passou da hora da manifestação dos técnicos do Ibama sobre os estudos ambientais decorrentes da mudança de Jirau e da explicação da Aneel sobre os custos de Santo Antônio apresentado por Furnas e Odebrecht. Afinal a Aneel homologou o resultado do leilão de concessão que contraria os dispositivos da Licença Prévia e o Ibama concedeu uma Licença Prévia que contraria as recomendações da equipe técnica do Ibama. O verdadeiro imbroglio está aí!
Matéria do Estadão
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