Vou explicar, também, quais são as implicações dos impactos ambientais das usinas do Madeira em território boliviano e como uma moção do CONAMA pode sinalizar um caminho de diálogo sobre águas transfronteiriças.
O Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, abriu, no dia 10, a reunião e, para variar, fez o mesmo discurso injetado de "apreendemos", "fechamos", "multamos" e "prendemos", que já se desgastou. Os ambientalistas continuam sendo alvos de desrespeito nos conselhos. Não há mais disfarces por parte do governo, os representantes dos movimentos socioambientais são publicamente destratados e constrangidos.
É preciso agradecer aos representantes das ONGs ambientalistas no CONAMA que se desgastam e lutam como gladiadores desarmados numa arena de leões. Parabéns, Zuleica, Carlos Osório, Cristina, Ivy, Marcio, Ivaneide, Alvaro e todos os demais que lá estavam e que apoiaram a causa do Madeira. Especial menção ao Brent Milikan que deu um incrível suporte à coordenação da equipe e ao Glenn Switkes que gentilmente cedeu os exemplares do livro Águas Turvas.
Ao longo da próxima semana vou explorar cada um dos vários acontecimentos que pautaram a reunião no CONAMA.
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