Aneel estuda alternativas para Jirau
"A Aneel considera "difícil" a antecipação em um ano da entrada em operação da usina de Jirau, no Madeira, e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de mil MW adicionais de energia térmica para suprir a demanda em 2012. Só naquele ano, isso implicaria custo extra de R$ 400 milhões aos consumidores do sistema interligado e a queima de 200 mil toneladas de óleo diesel, com impacto negativo nas emissões de gases do efeito estufa, explicou o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Ele garantiu, porém, que não há risco de déficit na oferta. "O resultado não é a falta de energia, mas que ela será bem mais cara e poluente." (Valor Econômico - 28.11.2008)" Fonte: 2397IFE
Jerson Kelman ameaça com o leilão de uma termoelétrica no "lugar" da usina de Jirau. É um desrespeito para com a sociedade, uma autoridade mentir sobre a falta de energia em 2012. A partir dessa crise de economia global, a previsão de demanda de energia feita pelo governo tem que ser revista. Aliás, era uma estimativa calcada apenas na necessidade das indústrias eletrointensivas, que na realidade exportam os recursos naturais. O crescimento do país será menor que o projetado e a demanda mundial deve cair drasticamente. O governo continua trabalhando com a mesma perspectiva de crescimento econômico, naquilo que diz respeito às obras do PAC, independente da crise financeira global. TM
Lobão alerta sobre possível custo adicional ao sistema
"O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, fez um alerta. Como os contratos de térmicas nos leilões de energia são feitos por 15 anos, ele prevê que o custo adicional ao sistema pode chegar a R$ 4 bilhões. Ele disse manter esperança na entrada em operação de Jirau em 2012 - pelo edital, ela só precisa começar a produzir em janeiro de 2013. Liminar concedida semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação dada pelo Ibama às obras preliminares da usina. A autarquia já recorreu, mas o consórcio Enersus corre sério risco de perder a "janela hidrológica" (período seco) deste ano. Se isso ocorrer, o consórcio poderá retomar os trabalhos apenas em meados de 2009. (Valor Econômico - 28.11.2008)" Fonte: 2397IFE
Alerta ou ameaça? TM
Justiça fiscaliza obra de Jirau
"A Justiça Federal de Rondônia realizou uma operação no canteiro de obra da hidrelétrica de Jirau (3.150 MW), no rio Madeira, para verificar o cumprimento da liminar que suspende a licença de instalação parcial da usina. Uma denúncia recebida pela Justiça dava conta que a Enersus não estava cumprindo a ordem de embargo. Dois oficias de justiça, acompanhados por duas viaturas da Polícia Federal, estiveram no canteiro de obras do Caldeirão do Inferno e constaram que as máquinas da empresa "não apresentavam vestígios de uso, uma vez que seus motores se encontravam frios e os tratores não apresentavam nenhum sinal de trabalho. Segundo os oficiais de justiça, é possível que uma nova operação de verificação seja realizada no canteiro de obras da usina. (Brasil Energia - 27.11.2008)" Fonte: 2397IFE
A liminar foi dada no dia 21 e somente no dia 26 a ENERSUS resolveu cumprir a ordem judicial. No dia 27, quando os oficiais de justiça e PF estiveram no canteiro de obras (vinte e quatro horas depois), as máquinas só poderiam estar frias mesmo! TM
Enersus ainda vê chance
"O presidente do consórcio Enersus, Victor Paranhos, disse na quinta-feira que é possível que a UHE Jirau comece a gerar energia em 2012 como pretende o consórcio. "Ainda não perdemos a janela hidrológica. Mas, esperamos que a liminar (que suspendeu as obras de Jirau) caia até, no máximo, a próxima segunda-feira", disse. Paranhos explicou que, para contornar os atrasos, os engenheiros do consórcio elaboraram um projeto mais otimizado das obras, que permite o cumprimento do cronograma mesmo com os atrasos, sem gerar impactos ambientais adicionais. (Jornal do Commercio - 28.11.2008)" Fonte: 2397IFE
Esse é outro engrossar o coro. Essa "janela hidrológica" é elástica? TM
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