A equipe técnica do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu parecer que conclui não terem sido atendidos os quesitos dos Termos de Referência (TRs) e que são insuficientes as informações do EIA/RIMA, para a emissão da Licença Prévia das cinco hidrelétricas planejadas para o rio Parnaíba (PI).
“Assim, após checagem do atendimento ao Termo de Referência dos Estudos de Impacto Ambiental dos Aproveitamentos Hidrelétricos (AHEs) Cachoeira, Castelhano, Estreito, Ribeiro Gonçalves e Uruçuí e embasada pelo exposto ao longo deste documento, esta equipe técnica conclui que faltam informações fundamentais e imprescindíveis à aceitação para análise dos referidos Estudos.” Conclusão do Parecer N° 104/2009, de 07 de outubro de 2009.
O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) continua fazendo vítimas entre os rios brasileiros. A estatal Centrais Elétricas do Vale do São Francisco (Chesf), está licenciando cinco hidrelétricas no rio Parnaíba (PI): Ribeiro Gonçalves, com capacidade de gerar 113 megawatts, localizada entre os municípios de Ribeiro Gonçalves, no Piauí e Loreto, no Maranhão; Uruçuí com capacidade de 134 megawatts, localizado entre Uruçuí (PI) e Benedito Leite (MA); Cachoeira com capacidade de 63 megawatts, que será construída entre Floriano (PI) e Barão do Grajaú (MA); Estreito tem a capacidade de gerar 56 megawatts, localizada entre Amarante e São Francisco do Maranhão e Castelhano, que vai gerar 64 MW, entre Palmeirais e Parnarama.
Já chamam de “futuras usinas de Belo Monte e do rio Teles Pires” e mencionam a “expectativa de outros leilões”. Nenhuma empresa incrementa sua capacidade, principalmente em se tratando de um setor tão específico como o de bens de capital, se não houver sinalização de que o mercado está garantido. (TM)
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