O jornal Folha de São Paulo publicou hoje (18) um artigo do Presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, sobre Belo Monte.
Abaixo algumas pérolas do texto:
Ele atribui o desemprego de milhões de brasileiros, em 2001, ao apagão. Com esse discurso mentiroso, pretende-se justificar a necessidade da construção de Belo Monte para o desenvolvimento e planejar o uso do potencial hidrelétrico em terras indígenas, na Amazônia, para gerar energia;
Escreveu sobre "compatibilizar interesse nacional e respeito às comunidades locais". Dá para acreditar?
Esta realmente foi a melhor: "projeto sustenta um hidrograma aderente (SIC) à preservação da biodiversidade na área". Alguém já ouviu falar de “hidrograma aderente”?
Sabe-se de hidrograma ecológico, mas "hidrograma aderente", não. Deve ser no estilo da "hidrelétrica sazonal' ou "usina plataforma". Esse pessoal do governo está cada vez mais criativo.
Escreveu, também, que Belo Monte não afeta diretamente terras indígenas. Chamou-nos todos de mentirosos. Os especialistas, os indígenas, as ONGs e os movimentos sociais do Xingu.
"Serão aplicados recursos em comunicação, transporte e saneamento básico".
Esse é o papel do Estado. É necessário fazer uma mega hidrelétrica e destruir a biodiversidade para isso?
BNDES & Belo Monte
O BNDES pretende financiar 80% dos R$ 19 bilhões que imaginam que iria custar a usina de Belo Monte. Esse dinheiro poderia financiar hospitais, saneamento básico, educação e muitas outras coisas naquela região do Pará.
Qual é o PIB do Pará?
Parabéns pela publicação, muito bom o blog.
ResponderExcluir