A superintendência de gestão e estudos hidroenergéticos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os estudos de inventário hidrelétrico realizados para a bacia do Rio Branco. Os documentos, elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, apontam potencial de 1.049MW distribuídos em quatro aproveitamentos que demandariam investimentos de cerca de R$5,5 bilhões para sair do papel.
No rio Mucajaí, afluente do Rio Branco, foram aprovados os aproveitamentos Paredão M1, com potência instalada de 69,90 MW, Paredão A, com 199,30 MW, e Fé e Esperança, com capacidade de 71,70 MW. E, no Rio Branco, foi dado o aval para a hidrelétrica denominada Bem Querer J1A, com potência de 708,40 MW.
O Rio Branco é afluente da margem esquerda do Rio Negro. Sua bacia, cuja área de drenagem possui de mais de 188 mil km2, se situa quase que integralmente em Roraima.
Com a aprovação destes estudos, os aproveitamentos hidrelétricos neles identificados passam a integrar a carteira de usinas disponíveis para elaboração dos estudos de viabilidade e projeto básico. Fonte: Jornal da Energia
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Conheço bem Roraima e sou eng. eletricista. Trabalhei no setor elétrico por anos e posso dizer que as hidrelétricas não se sustentam porque os rios citados têm enorme queda no volume de água nas vazantes. O Rio Branco p.e. se atravessa a pé em frente a Boa Vista. Além dissi têm calha rasa e as áreas alagadas seriam muito grandes. Espero ter contribuído um pouco
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