quinta-feira, 19 de abril de 2012

Microgeração e os "2% que falam mais alto"


  •  Boa notícia, finalmente! (TM)

Imagem: infortoural.pt
 "A diretoria da Aneel aprovou, dia 17, regras para reduzir barreiras para instalação de geração distribuída de pequeno porte, que incluem a microgeração, com até 100KW de potência, e a minigeração, de 100KW a 1MW, a partir de fontes incentivadas de energia (hídrica, solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada). A resolução permitirá que o cidadão continue a consumir a energia fornecida pela distribuidora, mas o medidor de sua casa também passa a contabilizar a potência gerada pelos seus painéis solares. A partir da publicação da resolução no DOU, as distribuidoras de energia terão 240 dias para adequar seus sistemas comerciais e elaborar ou revisar normas técnicas para receber a microgeração. Para microgeração, as concessionárias precisarão responder com um parecer de acesso em até 30 dias após o pedido de conexão feito pelo consumidor. Em caso microgeração, esse prazo será de 60 dias, no caso de haver necessidade de obras de reforço ou ampliação do sistema para receber a energia". (Jornal da Energia, Estado de S. Paulo, Valor Online – 17.04.2012) ife

 ·         Ainda bem que temos esses 2% que "falam mais alto" para evitar que a Amazônia seja transformada em um grande sistema lacustre, que os povos indígenas sejam ameaçados, que as populações tradicionais sejam removidas, que a biodiversidade seja destruída, que as mudanças climáticas se agravem... (TM)

Fonte da imagem: rltenergy.pt
"Os movimentos contra as usinas hidrelétricas podem fazer com que o Brasil deixe de aproveiar parte do seu potencial hidráulico. Segundo José da Costa Carvalho Neto, presidente da Eletrobras, dos 260 GW que o país tem de potencial hidrelétrico, entre 150 GW e 160 GW deverão ser utilizados. Ele disse que mesmo que a maior parte da população seja a favor dessas usinas, a minoria fala mais alto quando se trata da construção de hidrelétricas. "Tenho a impressão de que 98% da população são a favor das hidrelétricas e 2% são contra. Mas esses 2% falam muito mais alto", comentou o executivo, que participou de um evento no Rio de Janeiro". (Agência CanalEnergia – 17.04.2012) ife

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