Imagem: Veja |
No áudio vazado do
delegado Waldir (PSL), quando ele estava absolutamente enraivecido com a puxada de
tapete, tirando a possibilidade de implosão do Bolsonaro e os demais detalhes
sobre “o áudio” não explicado, apenas uma coisa me chocou. Foi ouvir que quando
ele, Bolsonaro, quis aprovar a reforma da Previdência para "foder o povo" (não
necessariamente nessa ordem) ligou para ele, Delegado Waldir. Lógico que ele
votou a favor da reforma da Previdência que vai “foder o povo”. E todos os
outros que apertaram o sim na Câmara dos Deputados.
Aí fiquei pensando que
o “foder o povo” deve ser uma expressão muito usada e consumada nos escaninhos
do poder atual. Afinal estão “fodendo o povo” diariamente, seja pela falta de
políticas públicas, seja pela falta de cumprimento das leis ambientais, seja
pela retirada de dinheiro da educação e da saúde, seja pelo descaso com o
vazamento de óleo no litoral do Nordeste, seja pelas queimadas no anunciado dia
do fogo na Amazônia, seja no projeto em discussão nas comissões do Congresso
que pretende liberar a mineração em terras indígenas, seja no desaparecimento
do Queiroz, seja na questão das milícias, seja no apontar e atirar nos
inocentes, seja na própria reforma da Previdência, seja no tráfico de drogas em
voos oficiais, seja na ascensão da família Bolsonaro ao reinado do Brasil.
Reli o que escrevi
acima e cheguei à conclusão que ainda faltou muita coisa para mencionar as
formas como o governo Bolsonaro está “fodendo o povo”. Mas, tudo bem, quem for
ler esta crônica vai se lembrar de outras tantas formas que têm sido usadas
para “foder o povo”.
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